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Calçada de Alpajares, Barca D'alva

A calçada de Alpajares, também conhecida por Calçada do Diabo, é de origem romana e percorre o sopé de um monte numa extensão de 800 mts inicia-se no Castro de São Paulo e vai até à ribeira de Mosteiro. Ao todo, são 28 curvas num percurso sinuoso feito em pedras de xisto que são travadas em forma de patamar.

Todo o trajecto da calçada está dentro do Parque Natural do Douro Internacional















a calçada está referenciada desde o século XVII. A necrópole de São Paulo e a Fraga do Gato, onde é possível ver uma figura rupestre que ao que tudo indica será de uma lontra
http://dafinitudedotempo.blogspot.com/2008/11/vandalismo-rupestre-02-fraga-do-gato.htmlentre outros imóveis.


No local é possível apreciar o aspecto geológico, são notórias as marcas deixadas por movimentos tectónicos com vários milhões de anos. Dobras e sedimentos de quartzito construíram muralhas que mais parecem autênticos bastiões defensivos, o muro da Avalona, uma formação geológica que se assemelha a um troço da Grande Muralha da China.


A comunidade científica e, dado os fósseis de espécie vertebradas encontrados no vale, estima-se que aquele local tivesse sido coberto por um imenso oceano há vários milhares de milhões de anos, situação que deixou marcas na paisagem.



Figos de cato





Lenda da Calçada de Alpajares ou Calçada do Diabo

Diz a lenda que "em tempos antigos era tudo por este sítios barrancos e precipícios medonhos, um cavaleiro vindo dos lados de Barca d'Alva em noite de tempestade, chegou à margem da Ribeira do Mosteiro que ia de mar a monte. Dada a necessidade impiedosa de atravessar o bravo curso de água, pois tinha a sua amada à espera, suspirou aflito: Valha-me Deus ou o Diabo. Foi Satanás que apareceu ao chamamento e disse: Se me deres a tua alma, antes que o galo preto cante, te darei uma ponte e uma estrada para que possas seguir a tua cavalgada sem perigo. O Cavaleiro aceitou e o infernal pedreiro e seus acólitos atarefaram-se na arrojada construção de uma calçada entre os fraguedos, distribuindo 18 elegantes lancetes em gogos da ribeira, ao som estridentes cantares de Bruxas que no terreiro se reuniram para festejar a conquista de mais uma alma. Eis que canta o galo três vezes quando apenas faltava colocar as duas últimas pedras da ponte. O cavaleiro liberto do seu compromisso prosseguido a sua viagem e o Diabo enraivecido, desapareceu com os seus acólitos através de uma bocarra que se abriu entre os penhascos".